quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Perigos na Turquia: "Tudo muito verde, mamae!!!" #Turquia

Perigos na Turquia: "Tudo muito verde, mamae!!!" #Turquia: Nao escrevo em portugues faz tempo. Alias, acho que nunca escrevi em portugues depois que terminei o ensino medio. Meu teclado é turco, enta...

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Perigos na Turquia: Perigos na Turquia: Colocando o relacionamento em ...: Falei muito nos videos a respeito da vida aqui na Turquia. Falei da vida dura de expatriada, principalmente  em um pais muçulmano. Falei d...

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Perigos na Turquia: Casamento com um Turco: quando dá errado- Parte 1 ...

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Perigos na Turquia: +Turquia e o Reboot Mental

Perigos na Turquia: +Turquia e o Reboot Mental: Então gente.. . recadinho para quem tem acompanhado o blog "Perigos ...." Primeiramente, obrigada pela visita, comecei o blog a 1 ...

+Turquia e o Reboot Mental

Então gente.. . recadinho para quem tem acompanhado o blog "Perigos ...." Primeiramente, obrigada pela visita, comecei o blog a 1 semana atras e estou com mais de 1000 hits ... e com o rastreador de visualização desligado pra mim. Obrigada e espero que estejam gostando. Deixem mensagens ou perguntas na caixinha lá, senão por email ou no G +. Adoro ler seus comentários, os construtivos e até mesmo os nem tanto. :)

Pra que já antes me acompanhava no meu Canal do YouTube já me conhece um pouco. Pra que não sabe, eu sou a Danny, e fui casada a 10 com um turco.  Nos separamos a 4 anos atrás. Temos um filho de 7 aninhos, razão do meu viver e de me fazer estar de pé mais um dia na Turquia. Hoje sou casada novamente com um inglês, que vive aqui a mais de 20 anos. (Também separado de uma turca). Ok, apresentaçoes devidamente feitas, vamos ao que interessa.

Como eu disse acima, para os que me conhecem sabem que não gosto de viver na Turquia. São 13 longos e árduos anos. Uma cultura tinhosa e de muitos "nãos"," não pode " ou "não convém". Moro em um pais muçulmano com fachada de pais ocidental, o que te pira totalmente... escrevemos da esquerda pra direita como vocês (os países árabes escrevem da direita pra esquerda), usamos caracteres latinos (a,b,c,d...1,2,3...) usamos roupas civis e ocidentais (mais comportadas, obviamente). Com restrições, ainda podemos comprar bebida alcoólica....  Convivem lado a lado as mulheres de véu muçulmano e as sem véu. Convivência essa longe de pacifica. Não se aceitam. Pais está em crise ideológica.  Não sabem que diabos é isso aqui e não sou eu que vou tentar saber. Como disse.. eu sobrevivo.

Viver aqui significa você praticamente tem que se reprogramar mentalmente. Dar o reboot mesmo, em quem era, o que sentia, como pensava, atitudes, gostos.... praticamente tudo datado b.T (before Turkey) . Começa-se a entender esse lugar depois de muito, muito tempo. Depois de uns 5 anos eu acho que já podia dizer "o que era e o que não era", entender certos comprtamentos e regras. Depois de ter filhos, e o coloca-los la fora, nessa Turquia tao insipida e muitas vezes tao cruel, me vi em face de coisas que nunca tinha visto antes. Quando penso que já tinha aprendido tudo (tola)... vem outra atrás, só pra me acordar e me dizer: alerta aceso, sempre. Esse pais nunca cessa em me surpreender negativamente. 

As coisas boas aqui na Turquia podem ser compradas. E se podem ser compradas, não vale. A liberdade por exemplo, não tem preço. 

De visita ao Brasil me sinto uma ET, na minha própria terra. Um caso pra contar, como exemplo, foi das ferias  passadas. Então, estamos na piscina do prédio onde minha irmã mora, o que já estava me incomodando porque homens e mulheres estavam todos juntos conversando normalmente, em traje de banho, (aiii minha cabeça reprogramada "islamizada" de anos sofre) até que resolvo subir com meu filho sozinha deixando minha irma e o resto da família lá embaixo. Entrei no elevador e um homem corre pra dentro antes de fechar a porta. Morador do prédio. Ele diz, sorrindo: Boa tarde, tudo bem?.....e eu não soube como reagir....  Juro que não soube... abaixei meus olhos e disse: "boa tarde" mantive a cabeça baixa, morrendo de vergonha. Eu me achei patética... pitiful mesmo. A que ponto eu cheguei no meu treinamento de mais de década num pais islâmico... Fiquei com vergonha de mim mesma. Quanto mais passa o tempo, mais difícil fica * voltar pro Brasil. Sua mente já esta muito bem condicionada para sobrevivência em um pais islâmico depois de 13 anos. Falar "oi" para um estranho e principalmente para um homem fica difícil.

Chego aqui de volta na Turquia, me sinto em casa, infelizmente. Sem "olas" para dar, nem sorrisos pra distribuir. Esqueço o que vi e vivi no Brasil e ando pra frente, marcando no calendário "menos  um dia" da minha liberdade condicional.

Até.

*Quem sabe da minha historia, sabe que não posso voltar, tenho a guarda do meu filho, mas, se você tem filho com um estrangeiro, nao pode sair do pais com a criança ate sua maioridade OU com a autorização assinada do pai. Haha, e essa posso esperar sentada. 

PS: Meu teaclado é turco. Faltam acentos. Perdoes.. sem til :/

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Sob a perspectiva da familia da brasileira após a mudança para a Turquia.

E A FAMILIA , O QUÊ DIZ?


Qual o seu nome, idade e profissao, cidade e pais?

Ivaldo Martins Boggione, 32, Engenheiro Agrônomo, Belo Horizonte-Brasil (Irmao caçula da dona do Blog!)

O que sentiu quando sua irmã tomou a decisão de se casar e ir morar na Turquia? E seus pais e família: como reagiram a mudança?

Eu tinha apenas 19 anos quando ela iniciou o namoro com um turco, as informações não eram muitas sobre o país e seus habitantes, apenas um estereótipo de um país muçulmano. O namoro durou um pouco mais de um ano e ele visitou o Brasil neste período se comportando, pelo menos naquele momento, de forma cosmopolita e polida o que tranqüilizou tanto a mim quanto aos nossos pais. As diferenças inerentes a quaisquer pessoas nascidas em locais diversos eram minimizadas no seu comportamento de tolerância perante nossa cultura, incluindo religião, música, comidas e próprio jeito de viver, reforço que isto tudo ocorreu antes deles tomarem a decisão de casar e morarem juntos na Turquia.

Mesmo de longe, como percebeu ter sido a adaptção dela na Turquia?
Sim. Minha irmã sempre nos escrevia e mails e a internet era um meio prático em tempo real de saber tudo que ocorria. Ela nunca escondeu as alegrias e tristezas que viveu e vive na Turquia. Não houve censura por parte do marido. Não sei se foi pela sua personalidade forte ou se realmente há esta liberdade.

Quando no Brasil, quais, se existentes, eram as diferenças visíveis em sua irmã?
Minha irmã sempre foi uma pessoa independente e muito inteligente, ingredientes não muito apreciados por muitos homens na Turquia. Sua mudança de país não conseguiu destruir totalmente este espírito, tanto que sempre trabalhou desde sua chegada no país. As mudanças que percebi nestes 13 anos principalmente quando ela volta ao Brasil, quanto ao jeito de vestir, com roupas mais largas e o receio de reclamar com algum estranho algo de errado ou que incomoda. Ela fica tensa em certos locais, mas aí eu lembro que ela está no Brasil e tudo se resolve.

Como era seu relacionamento com seu cunhado turco? Qual era a impressão dele à respeito do Brasil?
Ele é um homem culto, polido e extremamente político. Na ocasião do namoro permaneceu por mais de um mês no Brasil no período de festas de fim de ano, logo foi possível ele perceber como era a dinâmica de uma sociedade ocidental e cristã/católica. Ele se comportou de forma educada durante todo o tempo se interessando por tudo, até porque era novidade, tudo muito exótico aos seus olhos. Obviamente nossa relação era a melhor possível, pois havia respeito entre as diferenças. Após o casamento e principalmente após o nascimento do filho houve uma mudança nítida. O Brasil já não era um país descente para criar uma criança, pois não tínhamos valores que os turcos têm. As visitas se tornaram um martírio para todos, pois em menos de uma semana de suas estadias no país seu humor já era insuportável e muitos conflitos aconteciam. Os períodos se tornaram cada vez mais curtos, até que sua última vinda ao país não durou mais de 5 dias.

Se for o caso, quais as situações que você e sua familia acharam alarmantes a respeito do relacionamento da sua irmã e seu esposo?
Após o nascimento do filho toda a família turca, principalmente e os sogros da minha irmã se mostraram rudes. Nas visitas que fazíamos era percebida a forma como nos tratavam quando estávamos próximo a criança. Ficamos com receio de que pudessem por algum motivo que seja, retirar este menino da minha irmã. Frases ditas por meu sobrinho ensinadas por eles para que fosse dito a nós até hoje nos assustam. Por exemplo: “Eu sou turco e não vou morar no Brasil!” “Eu amo a Turquia e vou morrer na Turquia”. Isto é dito aleatoriamente por ele depois que vem do convívio com eles. Usam uma criança para realizar os seus anseios, não dando a liberdade de escolha e livre arbítrio para que, quando adulto, ele decida o que seja melhor para ele, quase uma lavagem cerebral.

Você ja esteve na Turquia? Conte um pouco dos aspectos positivos e negativos.

Sim, por cinco vezes em temporadas longas.

Positivos:
Violência urbana: Praticamente inexistente. Eu me senti muito seguro pelas ruas das cidades em qualquer horário, mas sou homem, não sei se mulheres se sentiram desta forma.
Alimentação: Comida saudável, muitos vegetais.
Custo de Vida: Muito mais baixo que o Brasil em serviços equivalentes.

Negativos:
Violência contra a mulher: Presenciei por duas vezes, uma vez em Ankara um homem batendo em uma mulher num parque e na minha última ida em 2011 no Parque Gülhane em Istanbul uma mulher ajoelhada sendo espancada pelo companheiro, policiais não fizeram exatamente NADA. Alguns outros turistas pediram ajuda e eles fingiram que não entenderam.
Terrorismo: É muito incômodo os procedimentos de entrada em shoppings e supermercados, detector de metais, espelho embaixo do carro, raio x. Aglomerações em regiões centrais acontecem eventualmente explosões de bombas, é um pouco assustador. Até em Taksim houve explosão de bomba em 2010.
Alimentação: Carne tem um gosto inexplicavelmente horrível.

Você tem um sobrinho de 7 anos fruto da união de sua irmãe seu ex-cunhado. Como avalia a criança em termos de adaptção a ambas culturas?

Tenho a oportunidade de conviver com meu sobrinho tanto aqui quanto na Turquia e percebo que não há mudança nítida da forma como se comporta em ambas as culturas. Ele é um garoto muito doce e sabe se comportar para com cada família. Apesar da lavagem cerebral, ele ainda não despreza a sua outra metade. Ele mora na Turquia, logo ele é turco com uma mãe brasileira seu contato com nossa cultura é mais restrito, porém muito natural e não percebo qualquer alteração de humor ou desconforto por ele quando passa férias aqui. Ele tem apenas sete anos, só os próximos ano dirão como ele se comportará.

Finalmente, deixe uma mensagem para as famílias das brasileiras que planejam casar-se e mudar para a Turquia.

As famílias devem sim intervir antes da mudança, pesquisar a fundo qual a nova família como a cidade de origem e formação, a sociedade é heterogênea apesar de não haver miscigenação como nós. Pode haver famílias mais tolerantes quanto menos e descobrir isto na Turquia pode ser tarde demais. Lembrem que as suas filhas mudarão para o outro lado do mundo e para uma cultura nada semelhante a nossa. Infelizmente isto não é suficiente para esclarecer, então entrem em contato com quem já mora e está casada no país. Não deixem que o romantismo de um “príncipe” turco se transforme num pesadelo futuro. Morar na Turquia não é conto de fadas.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Perigos na Turquia: Brasil e Turquia - Idas e Vindas # Turquia

Perigos na Turquia: Brasil e Turquia - Idas e Vindas # Turquia

Brasil e Turquia - Idas e Vindas # Turquia

Perigos na Turquia: Princesas e o Castelo de Areia #Turquia

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Perigos na Turquia: Como o dia e a noite: Parte 2 #Turquia

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Perigos na Turquia: Como o dia e a noite: parte 1 #Turquia

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Perigos na Turquia: E a Historia? Parte 2 #Turquia

Perigos na Turquia: E a Historia? Parte 2 #Turquia

Perigos na Turquia: E a Historia? Parte 1 #Turquia

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Perigos na Turquia: O que ganhamos e perdemos casadas na Turquia Parte...

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Perigos na Turquia: O que perdemos e ganhamos casadas na Turquia: Part...

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Perigos na Turquia: Casamento com um Turco: quando dá errado- Parte 3 ...

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Perigos na Turquia: Casamento com um Turco: quando dá errado- Parte 1 ...

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Perigos na Turquia: "Tudo muito verde, mamae!!!" #Turquia

Perigos na Turquia: "Tudo muito verde, mamae!!!" #Turquia: Nao escrevo em portugues faz tempo. Alias, acho que nunca escrevi em portugues depois que terminei o ensino medio. Meu teclado é turco, enta...

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Perigos na Turquia: Colocando o relacionamento em pauta. #Turquia

Falo muito nos vídeos à respeito da vida aqui na Turquia. Falo da vida dura de expatriada, principalmente  em um país muçulmano. Falo das dificuldades de adaptaçao, da barreira enorme que a cultura impõe no seu relacionamento...

Falaremos de como se safar, por agora.

O que eu fiz de errado foi ter vindo "de mala e cuia" sem um plano de escape. Eu não achei que precisaria de um. Relevem... hormonal, cabeça de vento de 20 e poucos anos.

Conversem com os namorados e maridos, desde o início, à respeito de um possível relocamento. Não vai ser você ou Madre Gertrudes ou a Tieta do Agreste que vao mudar uma cultura milenar e particularíssima. Eles são o que são, e você tem se que dar conta disso desde o começo. Do mais "moderno" (isso nao existe num país muçulmano, não comparado aos parâmetros ocidentais, claro. Os árabes acham a Turquia muito moderna, por exemplo) ao turco mais fundamentalista. São o que são. Você é que tem que ser mais esperta e firme, desde o começo e acrescento, antes mesmo de se casar.

O choque com a cultura dele vai ser inevitável. As diferenças não serao fáceis de serem contornadas. Muitas vezes, serao impossíveis de serem contornadas. Dar murro em ponta de faca machuca... e é assim que você vai  começar a se sentir depois de um certo tempo.

Antes de se casar, faça a ele umas perguntinhas de praxe básicas: " E se eu não me adaptar a vida na Turquia? O que faremos?" , "Quer ter filhos? Qual a religião? Posso dar nosso filho um nome brasileiro e /ou meu sobrenome? Acreditem... tem que perguntar nas minúcias.... depois de grávida você NÃO vai querer ouvir que seu filho não poderá ter seu sobrenome ou um nome brasileiro junto ao turco (o que é permitido por lei aqui). A questão da religião: pra vocês brasileiras parece coisa de neura pura fazer uma pergunta dessas, nao é?.. Você talvez pense: "Deixa em aberto"." A criança vai ser o que quiser", nao é assim??.. NÃO  é não. Quando a criança nasce ela já tem direito a carteira de identidade, na qual o item "religião:.............." faz parte para ser preenchida, juntamente com nome da mãe e do pai.... Mas então, você com a mentalidade brasileira novamente diz: "Ah.. mas o que ta escrito lá nao importa..." Importa sim, principalmente se for um menino. Ele tera que ser circuncidado. Para um muçulmano nunca "nada não importa". TUDO importa, mesmo que ele diga o contrário.

Entao, colega, vai conversando com ele. Batendo um papinho legal a respeito do futuro. Você vai ter muitas respostas, ou nao, o que ja sao respostas, nao osbstante, certo?!

E pra finalizar, você que esta vindo pra escapar de alguma coisa... de qualquer coisa que seja... problemas familiares, situação financeira ou condições de vida ruins, violência.... ou estão vindo para viver um sonho babilônico... conhecer uma cultura fascinante, brincar de Jade... qualquer que seja esse o motivo que a fez largar seu país pela Turquia, um aviso, de leve: o tiro pode saír pela culatra. Vai vir tentando se livrar de problema e vai arranjar mais mil, e dessa vez sozinha, num país muçulmano, uma vida inteira de arrependimento. Uma vinda que muitas vezes não tem volta.

Conversem, deixem tudo claro, mesmo também para ele saber que você nao é simples e não sera manipulada facilmente.

Abraços e até.



terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

"Tudo muito verde, mamae!!!" #Turquia

Nao escrevo em portugues faz tempo. Alias, acho que nunca escrevi em portugues depois que terminei o ensino medio. Meu teclado é turco, entao vai a maioria das palavras sem acento. Entao, para os que acompanham e perdem o tempo de ler minhas loucuras, ja vao incluidos meus sinceros pedidos de desculpas, por usar essa lingua tao linda, dessa maneira tao judiada.

Caramba...ô viagenzinha infernal essa Brasil-Turquia.... Passei duas semanas no Brasil, so pra abrir as malas e dar a hora de voltar. Tortura fisica e psicologica....

Meu filho agora mais crescido ficou admirado, como se tivesse visto pela primeira vez, o "verde" do Brasil. Falou muito, também,, na linguagem dele, de "como as pessoas "da rua" sao legais e sorridentes e boazinhas com a mamae dele"...

:(  Nao sei se rio ou choro com a descoberta do meu garoto.... Sofreu, pela primeira vez, com a volta. Viemos chorando juntos. E eu, tentando dar de durona, nao chorar na frente dele, dizendo: "mas meu filho, tem que chorar nao. Tudo no Brasil é muito caro... e..e.. aquele monte de gente na rua...e a violencia e... transito muito ruim tambem" (Gente, foi o melhor que pude fazer no momento). Ele na inocencia ou "maturidade" (??) dele disse: Mas, mamae, na Turquia "os"  pessoas fazem coisas feias igual ladrao faz..." Eu resolvi deixar pra la. Achei profundo demais. Nao sei se foi uma metafora elaboradissima ou um devaneio de um garotinho de 7 anos que somente estava triste pelas férias terem terminado. O tempo dira.

Mas, fala sério... entrar no elevador e ouvir bom dia + sorriso de um completo estranho foi pra mim a high total. Ouvir: "claro senhora" + sorriso, "tudo certinho? " Bom proveito!" + sorriso. "Sem problemas, é so a senhora colocar isso aqui e fazer assim" + sorriso.... Ah... que alivio.... Eu voltava pra casa do meu pai e ficava contando pra todos igual a uma criança. Boba de felicidade.... E os da familia que ja estiveram na Turquia me entendiam, so olhavam um pro outro com um sorrisinho amarelo, o resto, que nao conhece as bandas de ca, tambem olhavam um pro outro, mas achando que eu tô ficando louca hahaha. Quase, mas so quase, tinha me esquecido do signficado da palavra cordialidade e da pratica da mesma.

Mas que ta caro morar no Brasil, ta sim... Pedi um galao d'agua de 20 litros pra casa... 13 reais...oi?? The horror!!!! Caramba... é agua!!!!! Nao temos agua? Ta faltando agua? No Brasil?? Tenha santa paciencia.... Mas como nao falo de politica e nem gosto, vou ficando por aqui.... vocês que moram ai discutam e tentem dar um jeito nisso. Porque um dia eu volto e vou, claro, reclamar do preço das coisas tambem junto com vocês... e sorrir, sorrir muito, andar livre, leve e solta...sem ter medo de ser feliz de novo.


SONETOS    (Claudio Manoel da Costa)

I

Para cantar de amor tenros cuidados,
Tomo entre vós, ó montes, o instrumento;
Ouvi pois o meu fúnebre lamento;
Se é, que de compaixão sois animados:

Já vós vistes, que aos ecos magoados
Do trácio Orfeu parava o mesmo vento;
Da lira de Anfião ao doce acento
Se viram os rochedos abalados.

Bem sei, que de outros gênios o Destino,
Para cingir de Apolo a verde rama,
Lhes influiu na lira estro divino:

O canto, pois, que a minha voz derrama,
Porque ao menos o entoa um peregrino,
Se faz digno entre vós também de fama. 

II
Leia a posteridade, ó pátrio Rio,
Em meus versos teu nome celebrado;
Por que vejas uma hora despertado
O sono vil do esquecimento frio:

Não vês nas tuas margens o sombrio,
Fresco assento de um álamo copado;
Não vês ninfa cantar, pastar o gado
Na tarde clara do calmoso estio.

Turvo banhando as pálidas areias
Nas porções do riquíssimo tesouro
O vasto campo da ambição recreias.

Que de seus raios o planeta louro
Enriquecendo o influxo em tuas veias,
Quanto em chamas fecunda, brota em ouro.
III
Pastores, que levais ao monte o gado,
Vêde lá como andais por essa serra;
Que para dar contágio a toda a terra,
Basta ver se o meu rosto magoado:

Eu ando (vós me vêdes) tão pesado;
E a pastora infiel, que me faz guerra,
É a mesma, que em seu semblante encerra
A causa de um martírio tão cansado.

Se a quereis conhecer, vinde comigo,
Vereis a formosura, que eu adoro;
Mas não; tanto não sou vosso inimigo:

Deixai, não a vejais; eu vo-lo imploro;
Que se seguir quiserdes, o que eu sigo,
Chorareis, ó pastores, o que eu choro.
IV
Sou pastor; não te nego; os meus montados
São esses, que aí vês; vivo contente
Ao trazer entre a relva florescente
A doce companhia dos meus gados;

Ali me ouvem os troncos namorados,
Em que se transformou a antiga gente;
Qualquer deles o seu estrago sente;
Como eu sinto também os meus cuidados.

Vós, ó troncos, (lhes digo) que algum dia
Firmes vos contemplastes, e seguros
Nos braços de uma bela companhia;

Consolai-vos comigo, ó troncos duros;
Que eu alegre algum tempo assim me via;
E hoje os tratos de Amor choro perjuros.
V
Se sou pobre pastor, se não governo
Reinos, nações, províncias, mundo, e gentes;
Se em frio, calma, e chuvas inclementes
Passo o verão, outono, estio, inverno;

Nem por isso trocara o abrigo terno
Desta choça, em que vivo, coas enchentes
Dessa grande fortuna: assaz presentes
Tenho as paixões desse tormento eterno.

Adorar as traições, amar o engano,
Ouvir dos lastimosos o gemido,
Passar aflito o dia, o mês, e o ano;

Seja embora prazer; que a meu ouvido
Soa melhor a voz do desengano,
Que da torpe lisonja o infame ruído.


VI
Brandas ribeiras, quanto estou contente
De ver nos outra vez, se isto é verdade!
Quanto me alegra ouvir a suavidade,
Com que Fílis entoa a voz cadente!

Os rebanhos, o gado, o campo, a gente,
Tudo me está causando novidade:
Oh como é certo, que a cruel saudade
Faz tudo, do que foi, mui diferente!

Recebei (eu vos peco) um desgraçado,
Que andou té agora por incerto giro
Correndo sempre atrás do seu cuidado:

Este pranto, estes ais, com que respiro,
Podendo comover o vosso agrado,
Façam digno de vós o meu suspiro.
VII
Onde estou? Este sítio desconheço:
Quem fez tão diferente aquele prado?
Tudo outra natureza tem tomado;
E em contemplá-lo tímido esmoreço.

Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço
De estar a ela um dia reclinado:
Ali em vale um monte está mudado:
Quanto pode dos anos o progresso!

Árvores aqui vi tão florescentes,
Que faziam perpétua a primavera:
Nem troncos vejo agora decadentes.

Eu me engano: a região esta não era:
Mas que venho a estranhar, se estão presentes
Meus males, com que tudo degenera!

VIII

Este é o rio, a montanha é esta,
Estes os troncos, estes os rochedos;
São estes inda os mesmos arvoredos;
Esta é a mesma rústica floresta.

Tudo cheio de horror se manifesta,
Rio, montanha, troncos, e penedos;
Que de amor nos suavíssimos enredos
Foi cena alegre, e urna é já funesta.

Oh quão lembrado estou de haver subido
Aquele monte, e as vezes, que baixando
Deixei do pranto o vale umedecido!

Tudo me está a memória retratando;
Que da mesma saudade o infame ruído
Vem as mortas espécies despertando

Desencantos na Turquia: Casamento com um Turco: quando dá errado- Parte 2 #Turquia

Desencantos na Turquia: Casamento com um Turco: quando dá errado- Parte 2

Desencantos na Turquia: Casamento com um Turco: quando dá errado- Parte 1 #Turquia

Desencantos na Turquia: Casamento com um Turco: quando dá errado- Parte 1

Casamento com um Turco: quando dá errado- Parte 1 #Turquia

Casamento com um Turco: quando dá errado- Parte 2 #Turquia

Casamento com um Turco: quando dá errado- Parte 3 #Turquia

O que perdemos e ganhamos casadas na Turquia: Parte 1 #Turquia

O que ganhamos e perdemos casadas na Turquia Parte 2 + A Sogrona #Turquia

E a Historia? Parte 1 #Turquia

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Como o dia e a noite: parte 1 #Turquia

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Princesas e o Castelo de Areia #Turquia